Mas a grande questão que se coloca à volta destes mortíferos vegetais da família dos Cucurbitaceae, é: "Quem e porquê está a utilizar os pepinos espanhóis para dizimar os simpáticos (?) habitantes do Schleswig-Holstein e da Baixa Saxónia?" Aqui ficam 4 das teorias mais consistentes e verosímeis:
terça-feira, 31 de maio de 2011
Pepinos de destruição massiva - As teorias da conspiração...
Mas a grande questão que se coloca à volta destes mortíferos vegetais da família dos Cucurbitaceae, é: "Quem e porquê está a utilizar os pepinos espanhóis para dizimar os simpáticos (?) habitantes do Schleswig-Holstein e da Baixa Saxónia?" Aqui ficam 4 das teorias mais consistentes e verosímeis:
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Soluções para a crise na Zona Euro
Está na hora de Grécia, Portugal e Irlanda capitalizarem os seus legados à humanidade para ajudar a pagar as respectivas dívidas soberanas. Como? Cobrando royalties pela utilização que, diariamente, a humanidade faz desses legados! Por exemplo, a Grécia deverá cobrar royalties por estar na génese da civilização ocidental, Portugal por ter dado novos mundos ao Mundo e a Irlanda por ter criado a Guinness.
Mais exemplos de fontes de receita... É de toda a justiça que a Grécia cobre direitos sobre a propriedade intelectual dos Jogos Olímpicos. Todos os 4 anos a Grécia deveria receber um rendimento jeitoso pago pelos organizadores, participantes e assistentes dos Jogos. Se a isto somarmos direitos de transmissão televisiva e direitos sobre o merchandising, a Grécia teria suficiente funding para sair daquela twilight zone em que vive há séculos, entre o Médio Oriente e a Europa, e voltar a ser um país civilizado. Portugal deu a descobrir ao Mundo em geral e ao British Empire em particular, a planta do chá e, muitos séculos antes de cientistas britânicos terem clonado a ovelha Dolly, os descobridores portugueses criaram as mulatas que, ao contrário da Dolly, ainda existem e continuam a (re)produzir-se. Isto deve valer uma fortuna, caramba! E que dizer dos irlandeses, que nos brindaram (literalmente...) com o Bushmills e o Jameson? É verdade que eles exportam disto e isso deve ter um certo peso na balança de pagamentos da República da Irlanda, mas será que os copyrights do whiskey estão a ser devidamente valorizados?
Aqui fica para reflexão...
terça-feira, 24 de maio de 2011
Deve ser a isto que chamam Internacional Socialista...
Produtividade, dias de férias e feriados
A redução dos dias de férias e do número de feriados só seria uma solução se houvesse um problema na nossa capacidade para satisfazer a procura externa, isto é, se não estivéssemos a exportar mais por falta de capacidade para satisfazer a procura que nos é dirigida ou se estivéssemos a compensar o alegado excesso de dias de férias e de feriados com horas extraordinárias massivas ou com mais trabalhadores, afectando a nossa competitividade a nível de custos (mas criando mais uns postos de trabalho...). Ora, que eu tenha conhecimento, o excesso de procura não é um problema que afecte a maioria das empresas nacionais. É pena, porque seria um doce problema, mas, infelizmente, ouve-se é falar de empresas a encerrar e a fazer layoff temporário por falta de encomendas e não de empresas desesperadas por não conseguirem satisfazer as carradas de encomendas que lhes caiem do céu aos trambolhões. Portanto, objectivamente, net net, o que é que se ganha ao aumentar o número de dias de trabalho?
Concordo, em absoluto, com os que defendem que a produtividade dos trabalhadores portugueses em ambiente industrial está entre as melhores, como é atestado por casos como o da Autoeuropa. Sobretudo, se devidamente enquadrados em termos de organização, processos e tecnologia, como é também o caso da Autoeuropa.
Por outro lado, admito que temos um problema de produtividade a nível do sector terciário. Trata-se de uma idiossincrasia cultural, que sobrevaloriza o número de horas que se passa no local de trabalho - e, em particular, a hora a que se sai - em detrimento do trabalho realizado e dos resultados alcançados. Em resultado desta cultura de taximetro, os portugueses que laboram no sector de serviços fazem inúmeros coffee breaks, longos almoços e alguns lanches, navegam na internet e discutem imenso futebol, política, economia e todo o tipo de fait divers. Pelo meio, vão trabalhando qualquer coisa. Graças a esta cultura de show-off horário, temos muito menos horas de quality time pessoal do que seria desejável e alimentamos um circulo vicioso em que a menos descanso efectivo, corresponde menor produtividade e criatividade nas muitas horas em que nos arrastamos pelo local de trabalho.